É seguro comprar imóveis que vão a leilão? 10 dicas para comprar imóveis em leilão sem cair em uma cilada.

Caro leitor, hoje vamos tratar sobre causas que levam um imóvel ir a leilão, bem como, quais os tipos de leilão (judicial e extrajudicial) e trazer algumas dicas para um arremate seguro.

A maioria dos imóveis levados a leilão são advindos de inadimplência de financiamento imobiliários, o que vem crescido significativamente nos últimos anos, devido a crise econômica que atingiu o mercado imobiliário.

Contudo, a inadimplência de financiamentos imobiliários não é a única hipótese, também pode ser leiloado imóveis para pagar dívidas trabalhistas, na declaração de falência de empresas, hipoteca ou conduta criminosa, que são imóveis que foram compradas com dinheiro proveniente de tráfico de drogas, propinas ou de qualquer outra forma ilícita.

Assim, os leilões de imóveis tem se tornado uma nova oportunidade para quem deseja comprar a casa própria com preços mais acessíveis, tendo em vista que a economia pode chegar até 50% em relação aos valores do mercado.

Importante mencionar também que existem duas modalidades de leilões: os judiciais e os extrajudiciais. No primeiro caso, os imóveis que ali se encontram, estão em cumprimento de sentença, ou seja, já foram determinados para a venda.

Já nos casos extrajudiciais, normalmente são realizados por instituições financeiras, com propriedades recuperadas de ações de alienação.

Independente de qual seja a modalidade do leilão (judicial ou extrajudicial) e, por mais que as facilidades da aquisição sejam vantajosas, o consumidor não pode se deixar levar pela tentação sem antes fazer um bom planejamento e uma pesquisa minuciosa da propriedade para evitar contratempos, pois todos os passos necessários para ter sucesso em um leilão são realizados antes da batida do martelo.

Pensando nisso, separei algumas dicas para você que pretende arrematar um imóvel em leilão.

    1. Leia o edital com atenção. No documento, o interessado deve se certificar sobre a descrição das condições de venda, o estado de conservação, a forma de pagamento, o preço mínimo, a comissão do leiloeiro, os impostos e o modelo de contrato que será assinado pelas partes.
    2. Verifique se o imóvel ainda está ocupado. É bom dar preferência aos bens desocupados, pois caso o imóvel esteja ocupado o novo dono pode enfrentar demora na Justiça para despejar os antigos moradores.
    3. Pesquise se há ações judiciais relacionadas ao imóvel leiloado.
    4. Faça um levantamento das dívidas deixadas pelo ocupante anterior. O comprador ficará a cargo da quitação de dívidas como IPTU e despesas de condomínio.
    5. Visite o imóvel pretendido com antecedência para apurar suas condições.
    6. Defina qual lance máximo que poderá dar.
    7. Registre a propriedade em Cartório após o arremate. Lembre-se que o adquirente será responsável pelo pagamento da taxa de registro e do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis), que gira em torno de 3% sobre o valor do imóvel.
    8. Pague à vista. A melhor forma de comprar um imóvel em leilão é fazê-lo à vista. Se optar por financiar, provavelmente os juros “comerão” a sua economia e acabará não valendo a pena.
    9. Fique de olho nos custos Se o seu intuito é comprar um imóvel em leilão para revendê-lo, preste atenção nos custos. Além da taxa paga ao leiloeiro, que varia entre 5% e 6% do valor do bem, é importante colocar na ponta do lápis o pagamento de IPTU e condomínio, que continuam sendo cobrados.
    10. Consulte um advogado para sanar dúvidas. Se você esquecer esta parte, a dor de cabeça poderá ser bem forte no futuro. O advogado é necessário para fazer uma varredura nos fóruns e descobrir se há processos correndo contra o antigo proprietário ou o imóvel.

Agora que você já sabe os cuidados que devem ser tomados ao participar de um leilão sem entrar em uma cilada, espero que faça uma ótima aquisição. Agradeço a atenção até aqui, espero ter contribuído com algo. Até a próxima!

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